quarta-feira, 16 de abril de 2014

SEXO X NOME

Enquanto a ficha caia, a vida continuava. Antes de saber que iria ser pai, estava planejado uma viagem a Natal/RN para o mês de março daquele 2010. Eu já conhecia alguns pontos, mas tinha a obrigação de levar a minha joalheira antes que a jóia (GABRIELA) crescesse a ponto de ficarmos mais restritos e sossegados.

Antes de continuar a história, uma pequena dica para os aventureiros, em vez de procurar grandes operadoras e pagar uma babilônia de dinheiro para não conseguir curtir a viagem, procure operadoras locais. Será mais barato e você conseguirá curtir mais. Nessa viagem, fomos com passagem, hotel, traslado e o citytour marcado. Os passeios todos foram marcados lá. Para passear de buggy, precisavamos de um motorista mais cuidadoso e, ao mesmo tempo, de parcerias que não quisessem tanta emoção (ficar dando  "zerinho" na areia era impensável). A guia conseguiu e combinou tudo com o "buggeiro" e fizemos um passeio maravilhoso. Fomos a PIPA, Barra do Cunhaú, Maracajaú (mergulho divino) e Barra do Punhaú também. Valeu muito a pena.

Além disso, precisavamos tomar algumas decisões comuns aos casais "grávidos". Escolher nome é a mais comum. Preferência por sexo eu nunca tive, meu pai sempre me ensinou que o importante é a criança ter saúde. Mas naquele momento, a música do Raul Seixas, Meu amigo Pedro sempre me assombrava, não pela letra inteira, mas sempre pelo refrão: "PEDRO, ONDE CÊ VAI EU TAMBÉM VOU...".

 

Pois durante a viagem, no terceiro dia de passeio, eu e a Letícia estava descendo as famosas escadarias da praia da PIPA e, ao mesmo tempo, queria fotos dela. Como eu prefiro ver as imagens ao vivo e guardar no cérebro e no coração, queria descer a escadaria e chegar próximo ao mar. Não é que Letícia achou uma baiana fotografa (beijo, Rejane Rodrigues). Eu, por outro lado, como também sou um rapaz tímido, desci a longa escadaria (que medo da subida) e já puxei papo com um casal carioca que veio no mesmo transfer (saudades da Suyene e do Leandro). Pronto, estava feita a turma.
Entre uma conversa, uma cerveja e um petisco, a Letícia conta da gravidez e que não tínhamos nome ainda, caso fosse menina. Como mulher gosta de falar, acabaram as 3 (Lê, Suy e Rejane) decidindo que o nome seria GABRIELA, agora faltava me convencer.
O fato é que o nome não me pareceu tão forte quanto Pedro, aliado a música na minha cabeça, não tinha confiança naquele nome. No outro dia, na Barra do Cunhaú, é que conseguiram me convencer. Até hoje não entendo como, acho que  me embebedaram (o que não tiveram muito esforço para isso) para me convencer. Hoje, independente do nome, vejo que GABRIELA é extremamente forte, mais forte que todos esperávamos. Diante do que passou e do que ainda vai passar, acho que ela é mais forte que todas as pessoas que estão nessa luta junto com ela, e é ela que nos concede um pouco dessa força para enfrentarmos as batalhas que vieram e virão.

Assim acontece a segunda PEQUENA VITÓRIA de Gabriela.

Obs.: olhando para trás agora, não sei se foi tão pequena...

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