domingo, 25 de setembro de 2016

LEGADO

Num vilarejo vizinho, os sábios começaram a reunir as pessoas para contar e cantar seus feitos. Apesar de recente, os encontros estavam ficando conhecidos, e pessoas de outros vilarejos começaram a frequentar.

Uma menina de outro vilarejo já tinha tomado conhecimento desses encontros, e até já tinha ido algumas vezes ouvir os sábios. Seus pais, por sua vez, já tinham um profundo conhecimento sobre os feitos dos mestres e costumavam mostrar pra ela os registros disso, então a menina demonstrava um amor por aquelas obras e feitos mas antes desses encontros, ela nunca tinha visto eles com os próprios olhos. 

Num determinado encontro, a menina se viu diante dos sábios que, de repente, perceberam o surpreendente domínio demonstrado por ela em relação a algumas de suas obras. Os sábios se emocionaram quando ela repetia em detalhes os seus feitos, a ponto de fazer seus olhos brilharem intensamente. As pessoas também se emocionaram, tamanha era a beleza daquele momento, onde uma pequena luz conseguiu iluminar os que tem por vocação iluminarem os outros.

Agora apresentando os dados dessa história. O local é o tradicional BAR DO ALEXANDRE, no seu também já tradicional evento MÚSICA NA CALÇADA, todas as sextas, das 19:30 até as 22:00. Os grandes sábios eram LUIS HENRIQUE "TCHE" GOMES, KING JIM e FÁBIO LY (MUSKLINHO pros mais antigos). A canja dos grande PAULO MELLO, autor da grande FAZÊ UM BOLO, do TARANATIRIÇA. Ele chegou a dar o microfone durante a música para que as pessoas ouvissem GABRIELA cantando.

Essa é uma GRANDE LEMBRANÇA do dia que o Rock Gaúcho conheceu a Gabriela.

sábado, 17 de setembro de 2016

CIRCUITO DE ATIVIDADES

Faz muito tempo que não passo por aqui, não é? Não é que eu não tenha inspiração, até porque o sorriso de GABRIELA é uma eterna inspiração. Mas achava que não haviam boas histórias pra contar. Pois hoje uma apareceu.

Para quem não sabe, atualmente GABRIELA está curtindo e assistindo um novo canal de tv por assinatura, e essa semana ela pediu pra ir num circuito de atividades em um shopping daqui de Porto Alegre, que era baseada em um desenho desse canal. Na hora, o meu outro anjinho da guarda, o principal é a própria GABRIELA, foi me preparando, para que eu soubesse como reagir diante de uma adversidade. E dito e feito, chegamos lá e não tinha nenhuma atividade para crianças cadeirantes. Na hora, meu coração apertou, deu vontade de chorar, por saber que aquela ideia não foi pensada para crianças como Gabriela, que ninguém pensou "poxa, e se tiver uma criança com dificuldade de locomoção? Como brincar com ela?". Saí, fui dar uma volta e deixei GABRIELA com Letícia desenhando, na área das crianças menores de 4 anos (a atividade era destinada para crianças entre 4 e 12 anos).

Quando voltei, GABRIELA ainda estava desenhando. Eu e a Letícia concordamos que não tinha como GABRIELA participar do circuito. Pois não é que GABRIELA se vira de costas e vê um "palco", com os três personagens do desenho formando uma banda e um microfone. Lá fui eu pegar a trilha de abertura no YOUTUBE e dar pra ela cantar no microfone. Ela brincou, cantou, chamou a atenção das pessoas e nem se lembrou do circuito. Fizemos um lanche e ficamos mais umas duas horas no shopping, evitando passar pela área aonde tinham os brinquedos.

De minha parte, mais uma vez, eu só tenho a agradecer pela resiliência de GABRIELA, e pedir que as pessoas olhem um pouco para crianças como ela, elas também gostam e precisam brincar.

Esta é mais uma das AGRURAS QUE VIRAM DOÇURAS de ser o pai da Gabriela.